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Burnout não é medalha de honra!

Por João Rocha

06/11/2024 às 10h22
Por: MARCELO DANTAS DA FONSECA Fonte: redação
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Burnout não é medalha de honra!

Vi essa frase em um livro que li recentemente. Chama “Sem Esforço – Torne mais fácil o que é mais importante”. Ele foi escrito por Greg McKeown, autor de tantos outros livros sobre gestão e produtividade.

O livro trata, basicamente, da ideia de que nós precisamos sim nos esforçar nas tarefas do dia a dia, sobretudo no trabalho. Sem dedicação e emprego de tempo e energia não há bons resultados, muito menos boas entregas. Mas, que isso deve ser balanceado a um nível em que ainda faça sentido para as capacidades humanas e que, de fato, atinja bons níveis de entrega.

Pra isso, ele nos chama atenção de como funciona o nosso esquema de produtividade e qual a melhor maneira de usar esse potencial ao máximo e ao nosso favor.

Mais do que isso, nos questiona sobre a real qualidade da produtividade depois que alcançamos o nosso esgotamento mental e físico.

Separei um trecho do livro que achei bastante útil para uma possível reflexão interna sobre as cobranças que temos sob nós mesmos e demais colaboradores que atuam diariamente ao nosso lado. Olha só:

“Estranhamente, alguns reagem à exaustão e à sobrecarga prometendo trabalhar ainda mais. Em nada ajuda o fato de nossa cultura glorificar o esgotamento físico e mental como medida de sucesso e valor pessoal.

A mensagem implícita é que, se não nos sentirmos perpetuamente exaustos, é porque não estamos fazendo o suficiente. Segundo essa mentalidade, grandes feitos estariam reservados aos que sangram, aos que chegam perto de um colapso. Um volume esmagador de trabalho deveria ser a meta.

É verdade que trabalhar mais arduamente pode levar a um resultado melhor. Mas só até certo ponto. Afinal de contas, há um limite máximo de tempo e de esforço que podemos investir. E, quanto mais cansados ficamos, mais o retorno sobre esse esforço diminui. Esse ciclo pode continuar até ficarmos esgotados, e sem produzir o resultado que de fato queremos.”

E aí, já tinha parado pra pensar dessa forma? Como você tem lidado com os seus próprios esquemas de trabalho e também de quem você coordena?

Se você gostou dessa reflexão, já me segue lá no instagram @joaorochacontador que estou sempre por lá compartilhando esses insights com os seguidores!

 

 

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