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São Paulo, SP
Uma forte chuva atingiu as cidades do ABC Paulista no início da tarde desta segunda-feira (31), provocando alagamentos em ruas, avenidas e estações de trem. A intensidade da tempestade impactou diretamente a mobilidade urbana e causou sérios transtornos a trabalhadores e empresas da região.
De acordo com a Defesa Civil Estadual, um alerta severo de tempestade foi emitido às 14h47 para os moradores de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Mauá. Em apenas três horas, choveu 131 mm em Mauá, 84 mm em Santo André e 52 mm em São Bernardo, volumes bastante elevados.
A situação se agravou com pontos de alagamento inusitados. O cruzamento entre a rua das Figueiras e a rua Catequese, em Santo André — local que normalmente não apresenta problemas — foi totalmente inundado, deixando veículos submersos.
Houve ainda registro de desabamento de residência na rua Benedita dos Santos Silva, no Jardim Zaíra, em Mauá, por volta das 14h35. O incidente mobilizou o Corpo de Bombeiros, que atua com três viaturas na área. Segundo a Defesa Civil municipal, a forte chuva, acompanhada de ventos, causou queda de árvores, extravasamento do rio Corumbé e diversos pontos de alagamento. Não há, até o momento, informações sobre vítimas.
As linhas da CPTM também foram fortemente impactadas, agravando ainda mais os desafios de deslocamento para milhares de trabalhadores:
Linha 10-Turquesa: interrompida entre Brás e Tamanduateí, com o acionamento do sistema Paese.
Linha 12-Safira: interrupções entre Brás e Tatuapé, e entre Engenheiro Goulart e São Miguel Paulista.
Linha 7-Rubi e Linha 11-Coral: operação com lentidão e maiores tempos de parada.
Linha 13-Jade (Expresso Aeroporto): serviço suspenso desde as 17h.
Além do ABC, a capital paulista entrou em estado de atenção para alagamentos às 15h35, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). As zonas sul e leste registraram chuvas fortes com potencial para queda de granizo, ventania e novos alagamentos.
Esse tipo de situação extrema reforça a urgência de políticas corporativas que contemplem flexibilidade de jornada, trabalho remoto emergencial, apoio à mobilidade e protocolos de contingência em dias de eventos climáticos severos. Empresas e profissionais de Recursos Humanos precisam estar preparados para responder com agilidade, garantindo segurança, acolhimento e continuidade das atividades dentro do possível.
A tempestade desta segunda-feira não foi apenas um desafio logístico — foi um lembrete das novas exigências que o clima impõe às relações de trabalho.
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