O trono não é para qualquer um: o peso invisível da liderança

Outro dia, assistindo à série As the Crow Flies (Asas da Ambição), uma frase me atravessou como um soco no estômago:

“Não importa se você é bom no que faz. Se não puder lidar com o estresse, o trono vai queimar você.”

Parei o episódio. Voltei. Ouvi de novo e comecei a refletir.

Não era só um roteiro bem escrito.

Era um espelho.

Porque no mundo real — fora das telas — vejo isso acontecer o tempo todo:
Profissionais incríveis, técnicos brilhantes, pessoas admiradas por sua competência… sendo consumidas por dentro ao assumir um cargo de liderança.

Liderar não é só ocupar um cargo. É carregar um peso que ninguém vê.

No papel, a promoção parece a recompensa perfeita. Na prática, é quando o jogo muda completamente:

As decisões deixam de ser apenas sobre “o que fazer”, e passam a envolver pessoas.

O elogio some, e a cobrança vira rotina.

O tempo livre encolhe, a agenda vira uma guerra, e a solidão cresce.

E o mais difícil: você não pode mais demonstrar fragilidade na mesma proporção que antes.

O trono é bonito por fora, mas exige um preço emocional altíssimo.

E se você não estiver preparado(a), ele não só vai queimar... Vai te consumir inteiro(a).

Ser bom tecnicamente não é o suficiente

Talvez você seja o melhor no que faz.

Mas o que te trouxe até aqui, não é o que vai te sustentar lá em cima.

Liderança exige algo que raramente é ensinado:

Autoconsciência.

Inteligência emocional.

Capacidade de gerenciar conflitos (inclusive os internos).

Firmeza sem perder empatia.

Clareza em meio ao caos.

E acima de tudo: resiliência para suportar o peso invisível da responsabilidade. A liderança cobra maturidade emocional

Já vi gestores quebrando emocionalmente, em silêncio.

Já vi líderes que choram no carro antes de reuniões.

Já vi profissionais que pedem demissão não por falta de competência, mas por não suportarem mais o que aquilo estava fazendo com a própria saúde mental.

E a culpa não é deles.

A culpa é de um sistema que valoriza a entrega, mas ignora o emocional.
Que promove pelo desempenho técnico, mas cobra como se a pessoa já estivesse emocionalmente pronta.

O verdadeiro preparo vem de dentro

Se você quer crescer, quer liderar, quer influenciar — comece agora a treinar o músculo mais importante de todos: a sua mente.

Aprenda a lidar com pressão.

Estude sobre emoções, traumas, comportamentos.

Desenvolva a escuta ativa.

Pratique pausas antes de reações.

E se puder, tenha apoio: mentoria, terapia, coaching — o que fizer sentido pra você.

Porque o trono não queima quem é fraco.

Ele queima quem subestima o peso de sentar ali.

E você?

Como você tem lidado com a pressão da liderança?

 Compartilhe sua experiência aqui nos comentários, ou se preferir, me envie uma mensagem. Vamos bater um papo sobre como melhorar sua inteligência emocional e alcançar resultados mais equilibrados!

Se você sente que o peso invisível da liderança tem afetado seu desempenho ou bem-estar, na Leasi, estamos prontos para ajudar você a encontrar equilíbrio e clareza para lidar com os desafios diários.

Tem muita gente no topo se sentindo sozinha — e não precisa ser assim.

Leasi Desenvolvimento Corporativo:

A Leasi Desenvolvimento Corporativo é uma consultoria 360º que atua de forma estratégica na gestão de pessoas e processos para alavancar resultados organizacionais. Com soluções completas que vão desde recrutamento e seleção com 98,2% de assertividade, até desenvolvimento de equipes de alta performance, avaliações, implantação de NR-1 e programas personalizados, a Leasi se destaca por unir olhar humano e conhecimento técnico.

O diferencial da Leasi está na combinação entre tecnologia, ciência comportamental e inteligência de mercado, o que permite à consultoria entregar resultados consistentes e duradouros, sempre alinhados às necessidades específicas de cada cliente.

Voltada especialmente para empresas em crescimento, a Leasi trabalha lado a lado com lideranças que acreditam que pessoas certas, bem posicionadas e desenvolvidas, são a chave para transformar o potencial do negócio em performance real.

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