Você já parou pra pensar como o RH é visto dentro da sua empresa? Em algumas empresas, ele é o herói. Em outras, é o vilão da história. E, em muitas, o coitado nem tem nome: é “o pessoal do DP”, “quem faz folha” ou “quem cuida das férias”. Mas vou te contar uma coisa que talvez ninguém tenha dito ainda: o RH é um dos departamentos mais sobrecarregados da empresa e, muitas vezes, o menos valorizado.
Sim, é isso mesmo. E não estou exagerando.
O que (de verdade) o RH faz?
Se você ainda acha que o RH serve apenas para contratar e demitir, segura essa lista:
Recrutamento e seleção (e não, não é só postar vaga no LinkedIn)
Admissão, integração e ambientação de novos colaboradores
Gestão de folha de pagamento, benefícios, férias, ponto, afastamentos…
Acompanhamento de clima organizacional
Planejamento e execução de treinamentos e desenvolvimento
Suporte em conflitos e mediações internas
Desenvolvimento de líderes e avaliação de desempenho
Gestão de cargos e salários
Segurança psicológica e saúde mental no trabalho
Endomarketing e comunicação interna
Estratégias de engajamento, cultura e retenção de talentos
Planejamento sucessório e estrutura organizacional
E isso é só o básico.
Agora me diz: você conhece outro setor que faça tanto, impacte diretamente nos resultados do negócio e ainda tenha que justificar seu valor o tempo todo?
Por que o RH ainda é desvalorizado?
Porque muitas empresas ainda enxergam o RH como um centro de custo, e não como área estratégica. Porque muitos líderes ainda acreditam que “as pessoas são importantes”, mas investem mais tempo escolhendo uma máquina nova do que desenvolvendo suas equipes. Porque ainda existe a ideia de que cuidar de gente é “soft”, quando, na verdade, é o que sustenta qualquer resultado de longo prazo.
E quando o RH tenta inovar, propor melhorias, ser mais humano e estratégico? A frase é clássica:
“Não temos orçamento para isso agora.”
RH: mocinho, vilão ou… mal compreendido?
A verdade é que o RH não é mocinho nem vilão. Ele é o que a cultura da empresa permite que ele seja.
Se há espaço para diálogo, confiança e valorização das pessoas, o RH floresce e entrega o seu melhor. Mas se o ambiente é tóxico, hierárquico e só valoriza números, o RH vira bombeiro, apagando incêndios com balde furado.
O RH que transforma
Empresas que crescem com consistência são aquelas que tratam seu RH como o coração da cultura organizacional. São aquelas que sabem que cuidar de pessoas não é “cuidar de sentimentos”, mas sim cuidar da base que sustenta os resultados.
Quando o RH tem espaço para atuar de forma estratégica, tudo muda: o clima melhora, os conflitos diminuem, a liderança evolui e a empresa se torna mais atrativa e competitiva.
E o melhor: o lucro acompanha.
E aí fica o convite à reflexão:
Na sua empresa, o RH é ouvido ou apenas chamado quando o problema explode?
Você entende o real valor estratégico das pessoas no seu negócio — ou ainda acha que gente é só um “recurso”?
Está na hora de mudar esse roteiro
Empresas que querem crescer com consistência precisam parar de tratar o RH como um departamento operacional. Quando o RH é bem posicionado, ele transforma a cultura, melhora os resultados e prepara a empresa para o futuro.
RH estratégico não é custo. É investimento.
Gente não é planilha. É potência.
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Eu sou Tabata Leal, Psicóloga, Business Coach e Especialista em desenvolvimento de líderes e equipes. Fundadora da Leasi Desenvolvimento Corporativo, onde acreditamos que o RH é a força que move o negócio.
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